quinta-feira, 12 de julho de 2007

DESTINO DO LIXO

Ao mesmo tempo em que cresce o volume de lixo produzido, resultante de um incontrolável aumento do consumo, são cada vez mais caras, mais raras e mais distantes as alternativas tradicionais disponíveis para sua disposição final.As prefeituras mal conseguem arcar com os imensos custos envolvidos e a poluição ambiental não pára de crescer.A reciclagem do lixo, para muitos, viria apenas agravar a já precária situação econômica das prefeituras. Para outros, representa forma ambientalmente saudável de resgate de imensa riqueza.Mas, afinal, a reciclagem do lixo é ou não economicamente viável? Viável para quem? Em que medida?Este livro procura responder a tais questões, tomando como objeto o município de São Paulo, e o Brasil, em uma abordagem interdisciplinar que contempla, sobretudo, aspectos ligados à ciência ambiental à geografia, à economia e à ciência política.São focalizados os seguintes materiais recicláveis presentes no lixo domiciliar: lata de alumínio, vidro, papel, plástico e lata de aço.O ponto de vista adotado para a mensuração dessa viabilidade é o do conjunto da sociedade e também o de agentes específicos que participam desses processos (Prefeitura, Governos, Federal e Estadual, Industrias, Sucateiros, Carrinheiros e Catadores de lixo).
Os bilhões perdidos no lixoEsta entrando na sua quarta edição e já é considerado obrigatório para que pretende trabalhar com reciclagem
O trabalho contempla a dimensão política do fenômeno em estudo, pela mensuração dos ganhos atribuídos a cada um desses agentes.Os resultados do amplo levantamento empírico conduzido, para aplicação da abordagem teórico- metodológica proposta, apontam para um imenso desperdício: são perdidos bilhões de dólares, todos os anos, pela não reciclagem do lixo no município de São Paulo e no Brasil como um todo.
Sabetai Calderoni

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