quinta-feira, 12 de julho de 2007

Pety a vilã

Qual é a origem do nome "Gari"?
O Sr. Aleixo Gary, de origem francesa, no dia 10/10/1876, assinou contrato com o Ministério dos Negócios do Império para executar os serviços de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. A repercussão do seu trabalho logo se espalhou por todo o Império e, desde então, os operários da limpeza pública passaram a ser conhecidos por "garis", profissionais fundamentais na manutenção da qualidade de vida das cidades.

PET: Porque ela virou a grande vilã do Meio Ambiente?
Máquina que paga para triturar vasilhames vira arma contra um tipo de lixo que emporcalhou praias e mangues do Rio
Foi no Rio, mas poderia ter sido em São Paulo, Recife, Porto Alegre. Depois de uma forte tempestade na semana passada, vários pontos da cidade exibiam um aspecto sombrio da vida moderna: o lixo das garrafas plásticas descartáveis. Elas estavam por toda parte. Emporcalharam praias e mangues, entupiram bueiros, provocaram inundações. Enquanto isso, em um supermercado na cidade, dezenas de cariocas experimentavam uma das melhores novidades no combate ao problema: uma máquina que recebe e tritura as garrafas para a reciclagem, e dá, em troca, vale compras de R$0,01 por unidade. Ou seja: elimina o lixo e ainda paga por isso, graças a uma parceria entre a rede de supermercados Extra, a fabricante de bebidas Ambev e a empresa de reciclagem Latasa. O modelo, instalado no Rio no início de junho, já existe em São Paulo desde janeiro e, em breve. Será implantado em outras cidades. Na capital paulista, em cinco meses, 40 máquinas recolheram 1,5 milhão de garrafas plásticas. Mas ainda é muito pouco em relação à quantidade que vai para o lixo. Só no ano passado, foram vendidos no Brasil 5,7 bilhões de refrigerantes em embalagens PET, como são chamadas essas garrafas, o equivalente a 33 unidades por brasileiro. No mesmo período, apenas 1,5 bilhão de vasilhames vazios passaram por algum processo de reciclagem. Fazendo as contas, constata-se que, em 2000, cada brasileiro jogou por aí, em aterros sanitários ou simplesmente por aí, 24 garrafas plásticas como as que a natureza cuspiu de volta no Rio, na semana passada.
* FONTE: Revista TUDO (que eu quero) - edição 23 - 8/julho/2001 - pág. 46

Reciclagem atrai novos empreendimentos
Cadernos, bancos de automóvel, conduites, capachos e camisetas. O que esses produtos, aparentemente tão diferentes, podem ter em comum? Todos, sem exceção, são feitos de materiais recicláveis, com aparas de papel, embalagens longa vida, fibras vegetais, plásticos e pneus pós-consumo. Empresas localizadas nos quatro cantos do País, tendo, em média, entre três e sete anos de existência, são as protagonistas dessa "alquimia" que transformam "lixo" em matéria-prima que, por sua vez, dá origem a incontáveis produtos. Hoje, é grande a gama de items disponibilizados ao consumidor final, suprindo necessidades que vão da casa ao ambiente de trabalho. Em razão de sua qualidade, visual caprichado e preço competitivo, os reciclados brasileiros disputam mercado de igual para igual, com produtos assemelhados, mas confeccionados com matéria-prima virgem. O consumidor, cada vez mais informado dos benefícios ambientais e sociais da reciclagem, não pestaneja na hora da compra: prefere sempre o reciclado. Nos Estados Unidos, Europa e Japão, o fenômeno é ainda mais intenso. A indústria da reciclagem além de conquistar dia-a-dia um número crescente de clientes, já é considerada atividade estratégica para a geração de novos empregos. Os reciclados invadem a indústria automobilística, moveleira, da moda, de materiais para a construção civil, de utilidades domésticas, entre outros.

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